sábado, 31 de dezembro de 2011

O beija-flor azul e branco




Fui ao parque que tinha mais flores
Quando vi vários beija-flores em quase todos os jardins.
Mas tinha um jardim desértico.
Foi quando eu percebi que tinha um beija-flor.
Aquele era o mais encantador.
Branco era a sua cor.
Ele brilhava com muita luz
E sua árvore se parecia com uma cruz.
Foi lá que apareceu uma mancha azul no seu olho.
E ele ficou mais encantador ainda.
Me seguiu até a minha casa com jardim de prímulas.
Ele dormiu lá e foi embora
Porque já chegou a hora
Mas certa hora ele voltou
E junto com sua família chegou.
Todos eram brancos e cada um tinha uma cor no olho.
Eu fiquei  emocionado.
Minha casa ficou branca e colorida
E tornou-se a casa deles.
Todo o dia que partia,
Deixava uma margarida para eu sentir a sua presença.
Certo dia ele teve um filho com uma mancha de ouro
Que tanto brilhava e tanta emoção dava
E tão alegremente cantava
Era tão encantador quanto seu pai.
Toda vez que ele pousava no meu dedo,
Eu me enchia de harmonia
Toda vez que eu ia ao parque florido,
Eu encontrava o jardim mais colorido
Que tinha um beija-flor perdido.
Tinha um pinheiro na minha casa
E aquela era a sua casa.
Eles o transformaram em uma árvore de Natal
Lá o canto era total.
Todos fizeram nascerem flores
E essas flores encheram a árvore de cores.
Cada um dormia na sua flor,
De acordo com a sua cor.
Mas o beija-flor azul e branco,
Junto com sua parceira e seu valioso filho,
Foi para o seu lar cheio de brilho.
Ele para longe voou
E não voltou.
Anos se passaram.
E eles não chegaram.
Eu estava com nove anos de idade.
Meu coração era dourado de tão puro.
De repente, apareceram pássaros brancos, cheios de divindade.
Eu vi eles de perto e me lembrei de tudo.
No olho um tinha a cor azul como o céu
Outro tinha a cor vermelha e me lembrei que era a fêmea
Outro com a cor de ouro e mel.
Eles se encheram de harmonia,
Eu me enchi de alegria.
Ele me deu uma camomila,
E eu senti tudo o que eles fizeram
Cantaram uma linda canção.
Que ficou para sempre no meu coração,
E eu nunca mais esqueci.
Eu vi um beija-flor azul e branco e um beija-flor vermelho e branco
E um beija-flor branco com olhos de ouro.

MATHEO ANGELO

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O universo é iluminado



Há luzes em todo lugar
Em todos os momentos
No céu e na terra
De dia e de noite
Você vai se iluminar
Más lembranças você vai quebrar

Mesmo aparecendo o que parece tristeza
Você enxerga uma oculta luz cheia de pureza
Mesmo na água  da chuva

Há luzes nas pessoas doces
Que tudo vão iluminar
Há luzes em  todo lugar
Não existe lugar algum onde só há escuridão
Pode haver luz, principalmente, no seu coração

O tempo passa girando como um dreidel
Um dreidel que gira nos oito dias de chanukkah
A festa das luzes, tão abençoada, vai passar
Mas a luz iluminada vai ficar

Luz, uma coisa que é visível
Ela também pode ser invisível
A luz que tem bastante luminosidade
E a luz da solidariedade.

                                                                         Matheo Angelo

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que cabe dentro de mim*



Dentro de mim cabe alegria
Dentro de mim cabe tristeza
Dentro de mim cabe raiva
Dentro de mim cabe pureza

Cabe esperança
E cabe confiança
Cabe uma nova vida
Só não cabe finança

Cabe até a terra santa
Em alguns só cabe dinheiro
E dinheiro não é nada
Vamos, não seja moleiro

Dentro de mim cabe tudo
Em alguns não cabe nada
Eu gosto de quem é doce
E se assim todo mundo fosse...




Matheo Angelo - 15 de novembro de 2011


* Inspirada na música "Oração" da "Banda Mais bonita da Cidade"


Era de manhã, ainda na cama eu ouvia ..."Essa é a última oração prá salvar seu coração..." e pensava em alguma oração que pudesse, hoje,  salvar  o meu dia. Não encontrei tão fácil, porque como diz a canção "coração não é tão simples como a gente pensa". Apenas a chuva lá fora e essa canção  circulando em minhas lembranças  e um aperto no coração, já que "nele cabe o que não cabe na despensa". Felinamente ouço uma voz no meu ouvido: "Advinha onde eu estou?" E lá estava ele tomando metade do meu travesseiro, quietinho, solidário. E prá mim isso era tudo... Não encontrei a oração, mas logo depois do café da manhã ele pegou seu caderno amarelo e num só folego escreveu a letra dessa canção (ainda sem melodia), só então eu percebi que junto comigo ele também estava procurando uma oração, uma canção, ou qualquer outra palavra que salvasse meu coração. E encontrou!
Rosmari Pereira de Oliveira

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Conto de Fadas - por Cortés




Vou pegar meu Chapeuzinho Vermelho
Para procurar um Gato de Botas
Achei uma mulher branca de neve
Ela me falou que achou sete anões
Eles me falaram que a Bela Adormecida é inglesa
e mora numa casa comum
Quando acordou, me falou que tinha Três Porquinhos
Uma porquinha se chamava Rapunzel
E outra porquinha se chamava Cinderela
E um porquinho se chamava Pinóquio
Eu vi que um homem e uma mulher deram a luz
 aos Irmãos Grimm
Eu sonhei com o Peter Pan
Tenho um amigo árabe chamado Alladin
Vi um Tarzan na floresta
Na Suécia vi um veadinho chamado Bambi
Eu adotei 101 Dálmatas
Tenho uma amiga Portuguesa chamada Alice
Ela mora no País das Maravilhas
Vi uma bela moça casando com uma fera
Vi uma Pequena Sereia no mar
Tenho um amigo suíço chamado Pocahontas
Tem uma Dama junto a um Vagabundo!
O Leão é o Rei da selva
Eu tenho Os Aristogatas
Conheço uma Elefantinha chamada Dumbo
Eu tenho um amigo russo chamado Kenai
O Irmão dele é um Urso
Cortés, agosto de 2011

Em espanhol:

Cuento de Hadas

Voy a mi Caperucita Roja
Para buscar un gato con botas
Me pareció una mujer blanca en la nieve
Ella me dijo que había encontrado siete enanitos
Me dijeron que la Bella Durmiente es el Inglés
y vive en una casa compartida
Cuando se despertó, me dijo que había tres cerditos
Un cerdo fue nombrado Rapunzel
Y otro cerdo llamado Cinderella
Y un cerdo se llama Pinocho
Vi a un hombre y una mujer dio a luz a los hermanos Grimm
Yo sueño de Peter Pan
Tengo un amigo árabe llamado Alladin
Vi a un Tarzán en la selva
Suecia vio a un cervatillo llamado Bambi
Adopté 101 Dálmatas
Tengo un amiga portugués que se llama Alice
Ella vive en el país de las maravillas
Vi a una mujer joven y bella casada con un animal
Vi una pequeña sirena en el mar
Tengo un amigo suizo llamado Pocahontas
Se une a una dama a Tramp!
El león es el rey de la selva
Tengo La Aristogatas
Yo sé de un elefante llamado Dumbo
Tengo un amigo ruso llamado Kenai
Su hermano es un oso


Em hebraico:

אגדה

אני אביא כיפה אדומה הקטנה שלי
כדי לחפש את החתול במגפיים
מצאתי אישה לבנה בשלג
היא סיפרה לי שהוא מצא ושבעת הגמדים
הם אמרו לי היפהפייה הנרדמת היא אנגלית ומתגורר בבית משותף
כשהתעוררה, אמר לי שיש לו שלושה חזירים קטנים
חזיר נקרא רפונזל
וזה עוד נקרא חזיר סינדרלה
וגם חזיר נקרא פינוקיו
ראיתי איש ואישה ילדה האחים גרים
אני חולם על פיטר פן
יש לי חבר ערבי בשם אלדין
ראיתי טרזן בג'ונגל
בשבדיה ראיתי חום בהיר בשם במבי
אימצתי 101 דלמטים
יש לי חבר בשם אליס פורטוגזית
היא גרה בארץ הפלאות
ראיתי אישה צעירה ויפה הנשואה חיה
ראיתי בת הים הקטנה בים
יש לי חברה שוויצרית בשם פוקהונטס
זה מצטרף ליידי קבצן!
האריה הוא מלך הג'ונגל
יש לי חתולים בצמרת
אני יודע פיל בשם דמבו
יש לי חבר רוסי בשם קינה
אחיו דוב
 

Eu estava numa fase “Pessoa”, lendo compulsivamente dia-e-noite Caieiro, Reis e Campos, então os apresentei ao escritor Matheo. Expliquei para ele que Fernando Pessoa usava heterônimos para escrever seus poemas, como se houvessem vários poetas dentro dele, cada um com seu estilo e seus temas preferidos. Ele saltou para o computador e foi dando luz aos poetinhas que habitam nele. Se apresentaram o chinês Teqian, o grego Patra, o russo Tzinet, o francês Florgu e o argentino Cortés cada um com sua história. O poema “Conto de Fadas” foi escrito pelo argentino Cortés. Conta Matheo que Cortés nasceu em Buenos Aires e aos sete anos começou a se interessar por poesias criativas. Matheo disse também que se inspirou em uma poesia de minha autoria “Brincadeira”. Então Cortés, sob influência do amigo Medusa quis traduzir seu trabalho também para o hebraico...Línguas, poetas, amigos, mães, brincadeiras, contos de fada, terras distantes e Google Translate (tudo junto e misturado!) na liberdade de um caminho de infinitas possibilidades...

Rosmari Pereira de Oliveira 


terça-feira, 26 de julho de 2011

A SOMBRA MISTERIOSA

Era uma vez, na Coreia, uma menina chamada A-yang. Ela sonhava em morar na França e queria ser pintora quando crescer. Sua mãe, Kate, era inglesa e, na infância, sonhava em ir para a Coreia. Um certo dia, ela viu uma sombra bem diferente dela no guarda-roupa e outra sombra do mesmo jeito na janela de casa. Ela ficou com muito medo, mas o medo sumiu quase completamente quando aquela sombra horripilante virou uma linda flor. E depois apareceu um pássaro maravilhoso que espantou o medo. O medo disse:

 - Por favor, para com essas maravilhas, ou eu vou sumir!

Aconteceu o contrário do que o medo pediu. O pássaro lançou, junto com a flor, um monte de água que, ao tocar no céu, virou uma aurora (que é uma luz colorida no céu que se move levemente e rapidamente). Mas o medo se rasgou e ficou mais vivo do que nunca. Mas, felizmente, ele se deletou com a câmera que tinha no teto da casa. O mistério cresceu. De repente, apareceu a sombra de um trovão fino bem lisinho e, na janela, a sombra de um trovão gordo e bem ondulado. A menina jogou uma bola que ninguém usava mais no trovão gordo e ela derreteu. Ela caiu em cima do trovão liso e todos os trovões sumiram. O mistério ficou mais gostosinho. No armário, ela viu um bolinho de morango com uma cereja em cima. Na janela, apareceu um bolo gigante de cereja com uma cereja do tamanho da cabeça de um leão em cima.

- Minha mãe mandou  escolher esse daqui. Mas, como eu sou teimosa, eu vou escolher esse daqui.

 Ela escolheu o bolinho. Ele estava tão gostoso que a menina não recusou comer o bolo gingante. Malucamente, a menina encolheu a barriga cheia como se fosse uma feiticeira. A sombra apareceu de novo nos dois lados. Os dois bolos falaram. O bolo maior comeu o bolo menor. Como se fosse a história da Chapeuzinho Vermelho, a menina pegou uma faca e cortou o bolo de primeira! O bolinho  deu uma beijoca das grandes na menina! A vovó dela ficou doente e ela teve de tomar uma canja que olha só quem fez: o bolinho de morango! E, fim.                 

Matheo Angelo



Aquelas sombras que, infalivelmente, visitam  as crianças, apareceram naquela noite  na janela do seu  quarto. E foram noites e mais   noites segurando a sua mão para que ele pudesse adormecer. Mas chegou finalmente o dia em que elas entraram pelas janelas de sua alma e ressurgiram encantadas  em forma de história e, “malucamente”,  se transformaram nesses mistérios “gostosinhos”...

Rosmari Pereira de Oliveira

sábado, 25 de junho de 2011

Os meninos cientistas

Capítulo 1

         Olá! Eu chamo Nankeshis Almeydan Hangüeno. E o meu amigo se chama Paulo Lins da Silva Hugo. Sou polonês e me mudei para o Brasil com 7 anos. Moro no estado de Tocantins, na capital Palmas. Eu viajo muito para o Jalapão com o meu pai. E, com a minha mãe, continuo viajando pela Polônia. Eu até já tirei uma foto de um monumento na Polônia com sete anos de idade. Veja a foto a seguir.

É muito linda, não é? Aposto que vocês iriam achar a Polônia muito linda! Pois, lá, em Varsóvia, onde eu morava, é o lugar onde se localizava o monumento. Sonho em ser cientista quando eu crescer. Pois é! Vamos ser cientistas agora! E vamos construir uma máquina do tempo que pode nos tele-transportar e nos fazer voltar no tempo! Vou programar ela para nos levar ao litoral da Grã-Bretanha para procurar novas espécies! Vou contar tudo pro Paulo! A campainha tocou! Eu atendo! Ufa, Paulo! Ainda bem que você chegou a tempo para eu te contar o meu novo projeto!

- Conte-me o seu novo projeto, Nankeshis.

- Quer ser meu colega de ciência, Paulo? – Disse eu.

- Sim, é claro!

Eu quase derreti procurando os metais, as tintas e as ferramentas certas de tecnologia para construir a máquina do tempo. Fiquei tão cansado que quase não consegui escrever a palavra Britânia. E ainda tinha que escrever Nepal, Rio Nilo, Ilhas Galapagos, Terra Nova, Austrália e Nova Zelândia. Ainda bem que eu terminei de construir a máquina a tempo.

- Finalmente nós terminamos de construir essa beleza de máquina da incrível ciência! 

Eu quase cai para trás diante daquela máquina.

- Vamos para a Grã-Bretanha fazer a nossa experiência e conseguir achar algumas das oito milhões de espécies! Tomara que não nos tele-transporte daqui até os Estados Unidos da América em mil novecentos e noventa e pouco, porque, nessa época nos EUA, houve um pesadelo de tornado na primavera – eu disse.

Estava tendo um crepúsculo encantador na Grã-Bretanha e os bens materiais também me encantaram. Era tudo mais bonito que a Polônia! Mas tinha um problema: Eu não conseguia enxergar o mar nem consegui ver uma florestinha sequer. Foi então que eu resolvi procurar um guia turístico, mas tinha outro problema: eu não sei falar inglês. A única linguagem estrangeira que eu sei falar é polonesa. Mesmo assim, eu vou procurar um guia turístico, caso eu tenha um pouco de sorte. Quando eu encontrei o guia turístico, ele só sabia falar grego. Ele disse “geia” e colocou três pontos de interrogação na minha cabeça. Eu perguntei para ele se ele sabia falar português. Ele respondeu que sim. E daí eu perguntei se ele sabia para que lado ficava a floresta ou o mar. Ele respondeu que a floresta ficava no lado sudeste. Eu fui avisar o Paulo de que a floresta ficava lá. A gente foi para a floresta e encontrou uma nova espécie mamífera com pelo preto e marrom. Eu resolvi chamar a espécie de “bichinho bonitinho de esquimapretinho”. Observamos os hábitos dele o dia todo. O esquimapretinho era noturno e se alimentava de cacau e de folhas que caíram das árvores no outono. Os esquimapretinhos andavam com as quatro patas e seus olhos podiam fazer um pisca-pisca verde. Seus predadores eram a raposa e o lobo. Eles moravam debaixo das raízes das árvores. Eles se defendiam com seus dentes afiados e seus olhos de pisca-pisca. Ele era mansinho quando estava feliz.

- Fizemos uma descoberta! Vamos catalogar a nossa mais nova descoberta!  Disse o Paulo.

Paulo tirou uma foto da espécie e nós voltamos para Palmas. Quando chegamos, começamos a escrever um livro sobre as nossas descobertas. Passamos a foto que Paulo tirou para o computador e colocamos no nosso livro.

                                     Capítulo 2

Eu fui fazer experiências com o Paulo, usando várias porções de todas as cores. Tentei usar água e uma porção vermelha para fazer minha experiência. Mas a experiência não deu em um bom resultado: uma bomba que pode berrar e explodir! O primeiro berro explodiu o laboratório. A bomba berrou dizendo que ia explodir. Depois da explosão, tudo o que tinha no chão era tinta roxa! Eu toquei a tinta e tinha a textura exata de molho picante! Era tão quente que podia derreter uma bola de gude e podia fazer fogo para velas! Ficou quente demais e acabou derretendo uma geladeira por completo! E minha mãe deu um berro que arrasou tudo o que sobrou do laboratório:

- NANKESHIS, ONDE FOI PARAR A GELADEIRA QUE ESTAVA AQUI?!?

- Já vou, mamãe. Na hora da reforma, um homem arrastou a geladeira para o quartinho e a geladeira derreteu.

A mamãe berrou de novo quando viu uma caixa da reforma derreter naquela tinta roxa. Ela chamou o cientista e eu já fui investigar na hora o que aconteceu para surgir aquela tinta roxa fervente, e minha mãe teve um piripaque. Vi num livro científico que a explosão deixou aquela tinta roxa porque vermelho e azul dá roxo. A explosão empurrou toda aquela mistura para fora e quando ela estava em contato com o ar, ela ficou com a cor que a mistura resultou. Minha mãe ficou louca e ficou batendo na própria cabeça, pensando que tudo aquilo era um sonho e dizendo para ela mesma:

- ACORDA MULHER DORMINHOCA!!! DESPERTA MAS NÃO DÁ BERRO NENHUM!!!



Ela bateu tanto que acabou dando o terceiro berro consecutivo, por ter dado uma dor no nariz. E ela saiu batendo no pé, mas deu o quarto berro e saiu dando pulinhos. Ela bateu a ponta do pé no chão e deu o quinto berro. Ela saiu batendo o pé no chão, quando o pé dela encostou-se à tinta roxa, ela pulou tão alto que, sem querer, acabou viajando para a França sentada em cima do avião. Sabe como ela foi parar lá? Pulando da grama com flores! Como ela atingiu uma altitude muito alta, ela teve que respirar bastante com o ar-condicionado que foi botado lá sem querer. Ela sugou o ar com tanta força que puxou uma parte do avião até o gorro. Um segundo depois, era a parte do avião puxada que estava usando o gorro dela!


                                        Capítulo  3

Para ir buscar minha mãe, devia fazer ajustes na máquina do tempo, escrevendo França. Quando eu terminei de fazer os ajustes, a máquina pifou e nos mandou para um pesadelo: o terremoto da China que aconteceu poucos meses atrás. Nós caímos numa rachadura e a máquina nos tele-transportou para um pesadelo pior: o tornado dos Estados Unidos de mil novecentos e noventa e pouco. Tive que pegar um avião para a França, pois era o único jeito de escapar daquele pesadelo e de buscar minha mãe. O tornado era tão grande que levou o avião, mas, como nós tínhamos sorte, a máquina pifada nos levou à Suíça e pegamos uns chocolates para saborear. Foi aí que eu tive outro pesadelo: Eu fui parar no Chile e as cinzas quase engoliram o avião que eu pequei para ir à França e o avião, ao invés de chegar à França, caiu na Nova Zelândia, porque as cinzas derreteram as suas hélices. Aí foi que começou o terremoto da Nova Zelândia e vários prédios industriais, comerciais e residenciais começaram a cair e as cinzas continuaram prosseguindo. Quando eu já estava tossindo, consegui chegar à França na hora certa. Eu comecei a ficar com água na boca junto com o Paulo diante daquele queijo gostosamente gostoso. Mas eu tinha que pagar euros para comprar aquele queijo. Felizmente, consegui encontrar minha mãe na Torre Eiffel que já estava berrando de medo de altura com a calça pendurada. Ela berrou tão alto que eu quase não consegui tocar nela. Ela já estava com um piripaque quando pisou no chão e eu tive de dar um berro no ouvido dela e ela disse:

- Alguém aí viu a bigorna que esmagou a minha cabeça? Eu quero o meu queijo! Ronaldo come a seleção da França e a da Espanha!

Eu a levei ao laboratório para fazê-la voltar a ficar sábia e ela disse:

- A capital do Uruguai é Montevidéu. A capital do Paraguai é Assunção. A capital da Bolívia é La Paz. A cidade mais populosa do mundo é a capital do Japão: Tóquio.

Eu a fiz voltar ao normal e ela perguntou:

- O que aconteceu comigo?
- Você deu vários berros consecutivos. 

Nós descobrimos todas as espécies de animais que ainda não foram catalogadas no Nepal, no Butão, na Iugoslávia e na França, e botamos 298 no nosso livro, tendo que escrever mais duzentos e oito.


                                 Capítulo 4

Vi no Jornal Nacional que garimpeiros amazônicos, americanos, colombianos, mexicanos e chilenos andavam jogando mercúrio nos lagos do Jalapão. Foi ai que eu resolvi fazer campanhas em todos esses países que não se deve jogar mercúrio nos lagos, pois existia gente que comia aqueles peixes e que bebia aquela água e, quem comesse os peixes, bebesse a água ou os dois poderia morrer. A campanha foi perfeita em todos esses lugares e, como os garimpeiros aprenderam que não se deve destruir o mangue nem jogar mercúrio nos lagos, eles espalharam a campanha pelo mundo inteiro e todo o mangue existente no mundo continuou no mundo e o número de garimpeiros foi reduzido no mundo todo! Até o jornal nacional divulgou isso! E fim. 




terça-feira, 10 de maio de 2011

Kannyflowe


Esse é o bairro de Kannyflowe, que fica na região sudeste da cidade de Blue Grass, situada no Estado de Santa Flor no país da Floriculândia. O Kannyflowe possui o castelo central, que é o maior castelo do país. No centro do bairro existe um monumento,  inspirado no Cristo Redentor, chamado "O homem dos mil lugares" . Ele possui lugares de vendas de passagem aérea, um aeroporto, um lugar para ver a vista do bairro e um museu. O bairro possui dois arranhacéus. O arranhacéu de Vereehllo’brankhgrahm E o Rheyasse Blugrashean. Os dois são centros políticos do país. Lá é que as leis do país são decretadas. O lugar tem uma estrada para um dos pontos mais altos do bairro. É lá que fica o arranhacéu de Vereehllo’brankihgrahm e o Rheyasse Blugrashean. E tem outros diversos castelos como vocês podem ver no topo do desenho e em toda a parte menos elevada.     


Matheo Angelo, maio de 2011.


domingo, 10 de abril de 2011

HINO NACIONAL DA FLORICULÂNDIA

Apresento a vocês o  Hino Nacional da Floriculândia, um país que Matheo está fundando nas últimas semanas! Segundo seu fundador, Floriculândia fica ao norte da Noruega e é lá que está situada a Comunidade "Blue Grass", um lugar repleto de bosques, flores, avenidas e muitos outros atrativos como Escola de Mosqueteiros, Monumento do Coração Lunar, Circos Tibetanos etc. Ao lado está a bandeira de Floriculândia. Em breve divulgaremos o mapa! 
                                                           

I
Floriculândia, a terra da flor
Flores totalmente vivas que trazem muita vida
Lindo poder, lindas flores
Seus jardins tem vida poderosa
Esta é a Floriculândia
Totalmente rica, totalmente colorida
Todo tipo de flor o país possui
Orquídea negra, Tulipa, Rosa e Violeta
Muito vivas, muito puras
Ar puro, super puro
Tudo vivo, muito vivo
É o poder da flor que causa maravilhas
E tudo isso terá muita água
O deus da água, tão poderoso
A água é muito poderosa
Muita saúde a água nos traz
E deus nos dá esse presente maravilhoso
O deus da terra é o mais poderoso  
Todo o poder esse elemento domina
Ele tem total poder
Traz saúde e muita vida
A pátria florida é a Floriculândia  

II
A Floriculândia precisa ser aquecida
Por isso, o elemento mais importante é o sol
As flores precisam ficar aquecidas
E, assim, elas vão ser seres vivos
Flores vivas dão vida ao país
Sem as flores o país não é Floriculândia Sem ar puro, sem vida
As flores são o Futuro
Elas nomeiam o país Floriculândia
As flores são o elemento natural mais vivo
Elas são o elemento natural mais bonito
E elas trazem muitas riquezas
Elas tem a vida suprema
Elas tem a deusa da flora
Elas purificam o mundo
São a salvação do mundo
Verão, inverno, primavera ou outono
Não importa a estação do ano
Elas sempre trazem vida
A grande pátria florida é a Floriculândia  

Matheo Angelo, abril/2011